Irradia

QUAIS OS PROCEDIMENTOS QUE PODEM SER REALIZADOS

NEUROLOGIA

O que é o AVC (Acidente Vascular Encefálico)?  

É a condição neurológica que ocorre quando o cérebro é privado de oxigênio e nutrientes, resultante do bloqueio dos vasos sanguíneos que o irrigam (AVC isquêmico) ou de ruptura de vaso levando a hemorragia (AVC hemorrágico). Os sintomas incluem: Alterações de linguagem, sistema motor, sensorial, déficits de visão, dor de cabeça, dentre outros. Neurorradiologistas Intervencionistas desempenham papel crucial no AVC, usando o tratamento minimamente invasivo.  

Derrames causados por sangramento, resultante de aneurismas podem ser tratados por embolização (veja mais detalhes abaixo) 

Derrames causados ​​ bloqueio dos vasos sanguíneos decorrentes de trombos (coágulos)

podem ser tratados por trombectomia mecânica (remover o trombo) e trombólise (dissolver o trombo) intra-arterial. 

 

Estenose da artéria carótida

O que é?

Um estreitamento da artéria carótida – uma das principais artérias que irrigam o cérebro e que pode levar a um derrame. 

Como tratar?

Implante de stent na artéria carótida, realizado com anestesia local, fazendo com que a artéria volte ao seu calibre (tamanho) normal. 

ANGIOGRAFIA ANTES DO PROCEDIMENTO CONFIRMANDO O EVIDENCIANDO ESTREITAMENTO GRAVE DA ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA ESQUERDA (SETA) 

APÓS O PROCEDIMENTO, MOSTRANDO O ADEQUADO TRATAMENTO DA LESÃO COM REESTABELECIMENTO DO DIÂMETRO NORMAL DA ARTÉRIA (SETA) 

Aneurismas cerebrais

O que é?

Dilatações de vasos do cérebro que podem romper, levando a um quadro grave e que pode culminar com óbito. 

Como tratar?

É realizada uma punção (pequena abertura na pele) na região da virilha, obtendo-se acesso ao espaço intravascular (artéria), e por meio de cateteres e guias, atinge-se a circulação cerebral, identificando-se o aneurisma e promovendo o seu tratamento com a utilização de micromolas. 

O pós operatório é sem dor e o paciente fica internado apenas 48h. 

Deste modo, não é necessária uma agressiva cirurgia com abertura do crânio (técnica mais antiga), na qual o pós operatório é muito mais complicado e doloroso; o local da cirurgia fica bastante edemaciado (inchado), gerando deformidade no rosto e o período de internação é de, em média, 05 a 07 dias. 

CATETER INTRODUZIDO ATRAVÉS DA VIRILHA ATÉ O ANEURISMA

ANTES DO PROCEDMIMENTO CIRÚRGICO 

APÓS O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 

Aterosclerose

O que é?

É a obstrução do fluxo normal de sangue causada por placas de gordura, que pode acometer inúmeros vasos nos mais diversos locais do corpo, a exemplo do cérebro, pescoço, aorta, rins, intestinos, membros superiores e inferiores

Como tratar?

Angioplastia com implante de stent

ANGIOGRAFIA INCIAL EVIDENCIANDO OCLUSÃO SEGMENTAR NA ORIGEM DE AMBAS AS ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS (SETA)

REALIZADA RECANALIZAÇÃO DAS OCLUSÕES SEGMENTARES COM POSICIONAMENTO DOS STENTS (SETAS)

APÓS O PROCEDIMENTO, EVIDENCIANDO A RESOLUÇÃO DAS OCLUSÕES SEGMENTARES ANTERIORMENTE PRESENTES (SETAS)

Isquemia dos Membros

O que é?

A redução ou interrupção do fluxo de sangue para um braço ou uma perna devido à obstrução da artéria  

Como tratar?

Estes casos são tratados com o uso de stents e balões 

ARTERIOGRAFIA INICIAL EVIDENCIANDO ESTREITAMENTO GRAVE NA ARTÉRIA ILÍACA COMUM DIREITA (SETA) 

POSICIONAMENTO DO STENT NA LESÃO (SETA) 

APÓS PROCEDIMENTO, EVIDENCIANDO SUCESSO NO TRATAMENTO INSTITUÍDO (SETA)          

Isquemia Mesentérica (Intestinal)

O que é?

Resulta de uma importante redução ou interrupção do fornecimento de sangue para o intestino devido ao bloqueio das artérias mesentéricas (intestino) 

Como tratar?

O tratamento é realizado com angioplastia com stent. 

AORTOGRAFIA EM PERFIL COM EVIDÊNCIAS DE ESTENOSE OSTIAL SUBOCLUSIVA DO TRONCO CELÍACO (SETA) E OCLUSÃO DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR EM SUA ORIGEM  

AORTOGRAFIA DE CONTROLE FINAL COM OPACIFICAÇÃO TRONCO CELÍACO E RECANALIZAÇÃO DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR (SETAS) 

Aneurismas da Aorta Abdominal

O que é?

Um enfraquecimento e dilatação da aorta abdominal, que pode resultar em hemorragia com risco óbito. 

Como tratar?

O tratamento através da radiologia intervencionista é a correção endovascular do aneurisma, realizando o implante de endoprótese. 

ENDOPRÓTESE POSICIONADA PARA TRATAMENTO DE ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL (SETA) 

Aneurisma de artéria visceral

O que é?

A dilatações de artérias que irrigam os órgãos viscerais, como o baço, o fígado, rins ou do trato gastrointestinal podem provocar dor e hemorragia ameaçadora da vida. 

Como tratar?

Embolização com o uso de molas e agente embolizante tissular líquido são as terapias intervencionistas disponíveis para estas doenças. 

ARTERIOGRAFIA INICIAL EVIDENCIANDO ANEURISMA DA ARTÉRIA ESPLÊNICA (BAÇO)SETA 

APÓS PROCEDIMENTO, EVIDENCIANDO TRATAMENTO DO ANEURISMA (SETA) 

APÓS PROCEDIMENTO, MOSTRANDO AS MOLAS NO INTERIOR DO ANEURISMA (SETA) 

Embolia Pulmonar

O que é?

Ocorre quando um trombo venoso profundo (TVP) solta-se e vai para os pulmões, o que resulta em dificuldades respiratórias. 

Como tratar?

Trombectomia mecânica e trombólise do vaso afetado para remover/dissolver o trombo e restabelecer o fluxo normal de sangue.

ARTERIOGRAFIA INCIAL EVIDENCIANDO VOLUMOSO TROMBO NA ARTÉRIA PULMONAR DIREITA (SETA) 

APÓS PROCEDIMENTO, EVIDENCIANDO RESOLUÇÃO DO TROMBO NA ARTÉRIA PULMONAR DIREITA (SETA) 

ONCOLOGIA

Existem várias técnicas da radiologia intervencionistas aplicadas à oncologia, tanto para o diagnóstico, como para o tratamento de câncer, além de técnicas para auxiliar na melhoria da qualidade de vida, a exemplo do controle da dor. Decidir qual o tratamento mais adequado depende de uma série de fatores: tipo de tumor, tamanho, extensão da doença, envolvimento de estruturas anatômicas, dentre outras. 

As biópsias percutâneas guiadas por Ultrassonografia ou Tomografia Computadorizada são o meio menos invasivo e mais seguro de obter amostra tecidual do tumor para definição diagnóstica e orientação do tratamento. 

A neurólise do plexo celíaco é uma técnica de grande valia no manejo da dor em pacientes com câncer de pâncreas.

Algumas terapias, como a quimioembolização transarterial, bloqueiam o fornecimento de sangue aos tumores em conjunto com a administração de quimioterapia dentro do tumor (menos efeitos colaterais do que a quimioterapia convencional). Outras técnicas, como a ablação por radiofrequência, ablação por microondas, a crioablação, danificam diretamente o tecido cancerígeno. Todos estes tratamentos são realizados localmente, minimizando os danos ao tecido vizinho e reduzindo os efeitos colaterais de uma quimioterapia sistêmica. 

Por fim, a embolização pré-operatória de tumores, tanto os benígnos como os malígnos (câncer), é uma técnica fundamental para o sucesso cirúrgico em uma ampla gama de situações na prática clínica diária. 

Biópsia percutânea Guiada por Imagem

O que é?

Técnica que utiliza a Ultrassonografia ou Tomografia Computadorizada para orientar o posicionamento de uma agulha especial no interior do tumor.  

Como tratar?

É realizada apenas com anestesia local, sendo introduzido um tipo especial de agulha dentro do tumor que retira amostras de tecido do tumor para estudo anátomo-patológico. 

BIÓPSIA DE MASSA RENAL COM A AGULHA NO INTERIOR DA LESÃO (SETA), GUIADA POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 

BIÓPSIA DE LESÃO PULMONAR COM A AGULHA NO INTERIOR DA LESÃO (SETA), GUIADA POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 

BIÓPSIA DE LESÃO PULMONAR COM A AGULHA NO INTERIOR DA LESÃO (SETA), GUIADA POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 

Neurólise do Plexo Celíaco

O que é?

Técnica na qual se bloqueia o plexo celíaco (nervo da região do abdome) para tratamento da dor oncológica em pacientes com câncer de pâncreas 

Como tratar?

Uma agulha é posicionada, guiada por Tomografia Computadorizada, no plexo celíaco, sendo este bloqueado com a injeção de álcool absoluto. 

AGULHA POSICIONADA (SETA), GUIADA POR TOMOGRAFIA  

NEURÓLISE SENDO EXECUTADA (SETA) 

ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA

O que é?

É o tratamento de tumores, habitualmente fígado, rim e pulmão, usado uma agulha especial. 

Como tratar?

A agulha é colocada no interior do tumor, através de uma punção guiada por Tomografia Computadotizada; e atinge altas temperaturas, levando a morte das células tumorais. 

AGULHAS DE RADIOABLAÇÃO POSIONADAS NO INTERIOR DOS TUMORES DE FÍGADO (SETAS), GUIADAS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 

Câncer de pulmão

O que é?

O câncer de pulmão é um dos cânceres mais frequentes em todo o mundo. 

Como tratar?

A Radiologia Intervencionista pode ser aplicada ao diagnóstico com a realização da biópsia percutânea, evitando a necessidade de uma cirurgia de grande porte. 

Em relação ao tratamento, a cirurgia convencional ainda permanece como referência para o tratamento do câncer de pulmão. No entanto, no momento do diagnóstico, boa parte dos pacientes não se encaixam no perfil de candidato à cirurgia. Para esses pacientes, além de quimioterapia sistêmica e radioterapia, as opções de tratamento minimamente invasivas incluem terapias de ablação percutânea (ablação por radiofrequência, ablação por microondas e crioablação) 

BIÓPSIA DE MASSA PULMONAR COM AGULHA POSICIONADA NO INTERIOR DA LESÃO (SETA), GUIADA POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 

REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DESTA TÉCNICA 

Câncer de fígado

O que é?

Carcinoma hepatocelular, a forma mais comum de câncer primário de fígado, começa nas células do fígado, conhecidos como hepatócitos. Outros cânceres que afetam o fígado são conhecidos como doença hepática metastática e incluem, dentre inúmeros outros, o câncer de cólon (intestino) e os tumores neuroendócrinos. 

Como tratar?

Como parte do arsenal terapêutico, destacam-se as técnicas minimamente invasivas, como quimioembolização, radioembolização e as terapias ablativas: radiofrequência, microondas, crioablação e eletroporação irreversível.

Tanto para tumores primários do fígado (carcinoma hepatocelular), como para lesões metastáticas de câncer colo-retal (intestino) e tumores hipervascularizados, a exemplo de um tipo chamado de carcinoma neuroendócrino.  

CATETER INTRODUZIDO ATRAVÉS DA VIRILHA ATÉ O TUMOR NO FÍGADO 

ANTES DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 

APÓS O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 

Embolização tumoral pré-operatória

O que é?

É a técnica de realizar a oclusão dos vasos que nutrem um tumor antes da cirurgia para que o mesmo reduza de tamanho e tenha menor sangramento no momento da retirada do tumor 

Como tratar?

Embolizando (ocluindo) os vasos que irrigam o tumor utilizando-se microesferas.  A técnica pode ser aplicada virtualmente em qualquer parte do corpo. 

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE FACE EVIDENCIANDO VOLUMOSA MASSA HIPERVASCULARIZADA (SETA) 

MICROCATETERISMO DE UMA DAS ARTÉRIA QUE IRRIGA O TUMOR EVIDENCIANDO A EXUBERANTE VASCULARIZAÇÃO TUMORAL (SETA) 

APÓS A EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS QUE IRRIGAM O TUMOR COM RESOLUCÃO DAQUELA EXUBERANTE VASCULARIZAÇÃO TUMORAL 

Hipertensão Portal

O que é?

Uma condição em que o fluxo normal do sangue através do fígado é diminuído ou bloqueado, normalmente por cirrose.  Pacientes com esta condição estão em risco de hemorragia interna ou outras complicações que ameaçam a vida. 

Como tratar?

TIPS (Shunt portossistêmico intra-hepático) é um tratamento minimamente invasivo para melhorar o fluxo sanguíneo. 

DIAGRAMA ESQUERMÁTICO DO PROCEDIMENTO 

STENT POSICIONADO COMUNICANDO AS VEIAS PORTA HEPÁTICA (SETA) 

APÓS O PROCEDIMENTO, EVIDENCIANDO O SUCESSO TÉCNICO (SETA). 

Obstrução do ducto biliar

O que é?

Pacientes com cânceres de fígado, ducto biliar, pâncreas, dentre outros, bem como colangite ou outra patologia hepatobiliar podem apresentar obstrução das vias biliares. 

Como tratar?

Radiologistas intervencionistas realizam procedimentos, como a colangiografia transhepática percutânea, para obter a imagem dessas obstruções, podendo tratá-las usando drenagem biliar percutânea em que cateteres ou stents são colocados através da pele no interior vias biliares para resolução da obstrução 

DRENAGEM BILIAR TRANSPARIETOHEPÁTICA COM IMPLANTE DE DRENO (SETA)  E RESOLUÇÃO DA OBSTRUÇÃO BILIAR  

DRENAGEM BILIAR TRANSPARIETOHEPÁTICA COM IMPLANTE DE DRENO (SETA)  E RESOLUÇÃO DA OBSTRUÇÃO BILIAR  

DRENAGEM BILIAR TRANSPARIETOHEPÁTICA COM IMPLANTE DE STENT (SETA)  E RESOLUÇÃO DA OBSTRUÇÃO BILIAR 

DRENAGEM BILIAR TRANSPARIETOHEPÁTICA COM IMPLANTE DE STENT (SETA)  E RESOLUÇÃO DA OBSTRUÇÃO BILIAR 

Miomas Uterinos

O que é?

Miomas uterinos são tumores benignos (não cancerosos) da porção muscular do útero que podem causar dor, sangramento, sintomas urinários por compressão sobre a bexiga e dificuldade de engravidar ou manter a gravidez. 

Como tratar?

Radiologistas intervencionistas realizam tratamentos minimamente invasivos de miomas uterinos, chamados de embolização dos miomas uterinos, ou embolização das artérias uterinas, utilizando-se imagens em tempo real. Neste procedimento, faz uma punção (diminuto orifício na pele), na região da virilha e insere um cateter na artéria femoral.  A embolização dos miomas normalmente requer uma internação de apenas uma noite. Em média, 90% das mulheres que tiveram a experiência, relataram alívio significativo ou total de sangramento, de dor e/ou sintomas relacionados.  

CATETER NA ARTÉRIA UTERINA INTRODUZIDO ATRAVÉS DA VIRILHA

APÓS O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

APÓS O PROCEDIMENTO, EVIDENCIANDO O SUCESSO TÉCNICO (SETA). 

Síndrome de Congestão Pélvica

O que é?

Condição causada pelo acúmulo de sangue nas veias pélvicas, podendo resultar em dor pélvica e varizes em membros inferiores  

Como tratar?

A embolização das varizes pélvicas ou a angioplastia com implante de stent nas veias comprimidas são as opções  terapêuticas 

VENOGRAFIA EVIDENCIANDO EXUBERANTE DILATAÇÃO DA VEIA OVARIANA ESQUERDA (SETA)

VENOGRAFIA PRÉ PROCEDIMENTO EVIDENCIANDO COMPRESSÃO DA VEIA ILÍACA COMUM ESQUERDA E ACENTUADA CIRCULAÇÃO COLATERAL (SETA) 

VENOGRAFIA PÓS  IMPLANTE DE STENT (SETA) NA DA VEIA ILÍACA COMUM ESQUERDA, MOSTRANDO RESOLUÇÃO DA COMPRESSÃO, BEM COMO DA CIRCULAÇÃO COLATERAL ANÔMALA 

Estenose da artéria renal

O que é?

A redução da irrigação arterial dos rins que pode resultar em pressão alta (hipertensão) ou insuficiência renal. 

Como tratar?

Estenoses da artéria renal são tratadas por angioplastia com implante de stent. 

ARTERIOGRAFIA PRÉ PROCEDIMENTO  MOSTRANDO ESTREITAMENTO GRAVE DE AMBAS AS ORIGENS DAS ARTÉRIAS RENAIS (SETAS).

ARTERIOGRAFIA POS PROCEDIMENTO  EVIDENCIANDO STENTS BILATERAIS (SETAS) BEM POSICIONADOS E RESOLUÇÃO DOS ESTREITAMENTO DAS ORIGENS DAS ARTÉRIAS RENAIS.

Varicocele

O que é?

Uma dilatação nas veias da bolsa escrotal, que podem resultar em dor, inchaço, e infertilidade. 

Como tratar?

É tratada através de embolização da veia gonadal (do testículo). 

VENOGRAFIA INICIAL MOSTRANDO VEIA TESTICULAR ESQUERDA INCOMPETENTE E COM EXIBERANTE DILATAÇÃO (SETA) 

CATETER (SETA) POSICINADO NA ORIGEM DA VEIA TESTICULAR ESQUERDA  

APÓS PROCEDIMENTO, MOSTRANDO QUE A VEIA TESTICULAR ESQUERDA (SETA) ENCONTRA-SE OCLUÍDA (TRATADA) COM ADESIVO TISSULAR. DESTE MODO, NÃO MAIS HAVERÁ VARICOCELE. 

DRENAGEM PERCUTÂNEA DE ABSCESSOS

O que é?

São coleções de pús decorrentes de uma ampla gama de condições que propiciam o desenvolvimento de uma infecção, levando à formação do abscesso. 

Como tratar?

A Radiologia Intervencionista permite que os abscessos sejam drenados sem a necessidade de cortes e uma cirurgia de maior porte. 

O procedimento é realizado com  anestesia local através de uma pequeno furo na pele, sendo orientado (guiado) por TC (Tomografia Computadorizada). 

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA UTILIZADA PARA GUIAR INTRODUÇÃO DE DRENO EM ABSCESSO PÉLVICO 

DURANTE O PROCEDIMENTO, JÁ É POSSÍVEL EVIDENCIAR A REDUÇÃO DAS DIMENSÕES DO ABSCESSO. 

HEMORRAGIA PULMOMAR

O que é?

É o sangramento proveniente de vasos dos pulmões, relacionado a um amplo leque de situações, sendo as mais o câncer de pulmão e condições infecciosas, em nosso país com especial destaque para a tuberculose 

Como tratar?

Através de técnicas endovasculares, o Radiologista Intervencionista identifica o vaso pumonar responsável pelo sangramento e procede a sua oclusão (fechamento). 

ARTERIOGRAFIA PULMONAR INICIAL MOSTRANDO VASCULARIZAÇÃO ANÔMALA (SETA), RESPONSÁVEL PELO GRAVE SANGRAMENTO DO PACIENTE 

ARTERIOGRAFIA PULMONAR FINAL MOSTRANDO RESOLUÇÃO (SETA)  DAS VASCULARIZAÇÃO ANÔMALA; O SANGRAMENTO FOI RESOLVIDO. 

HEMORRAGIA DIGESTIVA

O que é?

É o sangramento proveniente de vasos dos intestinos, relacionado a algumas situações, sendo as mais comuns o câncer de intestino, angiodisplasia intestinal (alteração de vasos do intestino), divertículos e estado crítico de pacientes em UTI 

Como tratar?

Através de técnicas endovasculares, o Radiologista Intervencionista identifica o vaso intestinal responsável pelo sangramento e realiza a sua oclusão (fechamento). 

ARTERIOGRAFIA INICIAL MOSTRANDO FOCO DE COM SANGRAMENTO ATIVO (SETA) EM ARTÉRIA DO INTESTINO (SETA)

ARTERIOGRAFIA FINAL RESOLUÇÃO DO SANGRAMENTO

HEMORRAGIA RENAL

O que é?

É o sangramento proveniente de vasos dos rins, decorrente de algumas situações, a exemplo de trauma, tumores e pós manipulação cirúrgica urológica. 

Como tratar?

Através de técnicas endovasculares, o Radiologista Intervencionista identifica o vaso renal responsável pelo sangramento e realiza a sua oclusão (fechamento).

ARTERIOGRAFIA PRE PROCEDIMENTO EVIDENCIANDO PEQUENO PSEUDOANEURISMA (SETA) 

MICROCATETERISMO DA ARTÉRIA LESIONADA (COM PSEUDOANEURISMA – SETA) COM IMAGEM EM ZOOM 

ARTERIOGRAFIA PÓS PROCEDIMENTO EVIDENCIANDO RESOLUÇÃO DO PSEUDOANEURISMA (SETA) 

HEMORRAGIA DE OUTRAS ORIGENS

O que é?

As hemorragias (sangramentos) são decorrentes inúmeras outras situações: acidentes automobilísticos, motociclísticos; ferimentos por arma de fogo ou arma braca; estados de alterações de coagulação do sangue ;procedimentos médicos; doenças, a exemplo de câncer, dentre outros 

Como tratar?

O Radiologista Intervencionista por tratar sangramentos em inúmeras partes do corpo, identificando o vaso (artéria ou veia) responsável pelo sangramento realizando a sua oclusão (fechamento). 

OBSTRUÇÃO URINÁRIA

O que é?

Algumas condições podem levar a interrupção do fluxo de urina dos rins à bexiga, levando a um quadro de insuficiência renal, a exemplo dos canceres na pelve, com destaque para colo do útero em mulheres e próstata no homens 

Como tratar?

O Radiologista Intervencionista realizada uma punção do rim obstruído e implante de cateter (tubo delgado) interno (fica apenas no interior do organismo) ou externo, para permitir o adequado escoamento da urina.  

PUNÇÃO DO RIM ESQUERDO COM POSICIONAMENTO DE CATETER DUPLO J (SETAS) 

PUNÇÃO DO RIM ESQUERDO COM POSICIONAMENTO DE CATETER DUPLO J (SETAS) 

PUNÇÃO DO RIM DIREITO COM POSICIONAMENTO DE NEFROSTOMIA – SETAS (À ESQUERDA ENCONTRA-SE O CATETER DUPLO J) 

PUNÇÃO DO RIM DIREITO COM POSICIONAMENTO DE NEFROSTOMIA – SETAS (À ESQUERDA ENCONTRA-SE O CATETER DUPLO J) 

PUNÇÃO DO RIM DIREITO COM POSICIONAMENTO DE NEFROSTOMIA – SETAS (À ESQUERDA ENCONTRA-SE O CATETER DUPLO J) 

Procedimentos

 

Alguns dos procedimentos mais comuns de Radiologia Intervencionista são 

Angiografia

Criação de imagens dos vasos sanguíneos para identificar anormalidades. Pode ser realizada em virtualmente qualquer local do corpo.

Isso permite detectar alterações que coloquem a saúde do paciente em risco, como obstruções que causam quadros de infarto e AVC, por exemplo.

Para realizar o exame é aplicada anestesia no local onde vai ser introduzido o cateter, que é um pequeno tubo que é conduzido pelo médico até o local onde se pretende observar.

Angioplastia com stent e balão

Abertura dos vasos sanguíneos estreitados com balão e colocação de stents metálicos. Pode ser realizada em virtualmente qualquer local do corpo, a exemplo de artérias do cérebro, carótidas, pescoço, renais, mesentéricas (intestino), ilíacas, dos braços, das pernas 

A fim de acessar o sistema vascular, o médico faz um pequeno orifício na pele perto da virilha e insere uma bainha introdutora – um um fino tubo por meio do qual stents e balões são introduzidos – na artéria femoral.

Drenagem biliar

A colocação de um dreno (espécie de tubo fino) ou stent nas vias biliares em casos de obstruções por tumores ou mesmo obstruções de outras naturezas. 

Ela pode ser usada para descomprimir os ductos biliares bloqueados por uma lesão (tumor) ou uma pedra. Também pode ser realizada para tratamento de fístulas biliares, situação na qual ocorre vazamento de bile.

Embolização

É a oclusão de vasos sanguíneos anormais (ex: com a finalidade de parar um sangramento); ou de lesões (ex: embolização de aneurisma cerebral ou visceral) ou de órgãos (ex: embolização do baço para hiperesplenismo), incluindo a embolização da artéria uterina para tratamento percutâneo de miomas uterinos. Vários agentes embolizantes são usados, incluindo adesivos tissulares biológicos, molas metálicas, embosferas, microesferas quimioterápicas encapsuladas, dentre outros.  

Pode ser realizada em inúmeros locais do corpo e para uma ampla gama de situações e doenças, a exemplo de: aneurismas em praticamente qualquer local do corpo, tumores (os mais variados e em inúmeros órgãos, a exemplo de miomas, tumores hipervascularizados, câncer de fígado, metástase de câncer de intestino, dentre outros), hemorragias (pulmão, intestino, rim, baço, fígado e etc…) 

Embolização de aneurismas cerebrais e viscerais:

É uma técnica cirúrgica da Radiologia Intervencionista utilizada para tratar, de maneira minimamente invasiva, pacientes que possuem aneurisma cerebral ou visceral (fígado, baço, rim, pulmão, intestino e etc..). 

É realizada uma punção (pequena abertura na pele) na região da virilha, obtendo-se acesso ao espaço intravascular (artéria), e por meio de cateteres e guias, atinge-se a circulação do órgão a ser tratado, identificando-se o aneurisma e promovendo o seu eficaz tratamento com a utilização de micromolas. 

O pós operatório é sem dor e o paciente fica internado por, no máximo, 48h. 

Deste modo, não é necessária uma agressiva cirurgia com a técnica dita “aberta” (convencional), na qual são necessários grandes cortes, sendo o pós operatório muito mais complicado e doloroso; e período de internação é, em média, de pelo menos, 05 a 07 dias. 

Embolização Miomas Uterinos

É uma técnica cirúrgica da Radiologia Intervencionista utilizada para tratar, de maneira minimamente invasiva, pacientes que possuem miomas uterinos. 

É realizada uma punção (pequena abertura na pele) na região da virilha, obtendo-se acesso ao espaço intravascular (artéria), por meio de cateteres e guias, atingindo as artérias que irrigam os miomas, para oclusão (fechar) com o uso de microesferas. Apenas as artérias que nutrem os miomas são embolizadas (embolizar significa ocluir, fechar), deste modo tratando os miomas e preservando o útero, que não precisa ser retirado, como nas técnicas convencionais, enfatizando-se que é o procedimento é realizado com anestesia local. 

A embolização dos miomas normalmente requer uma internação de apenas uma noite. Em média, 90% das mulheres que tiveram a experiência, relataram alívio significativo ou total de sangramento, de dor e/ou sintomas relacionados. 

Quimioembolização

É o tratamento de câncer (ex: fígado, metástase de câncer de intestino e etc…) feito através do bloqueio do fluxo de sangue no tumor, associado à realização de quimioterapia diretamente no interior do tumor. 

É realizada uma punção (pequena abertura na pele) na região da virilha, obtendo-se acesso ao espaço intravascular (artéria), por meio de cateteres e guias, alcançando as artérias que irrigam (nutrem) o tumor. O tratamento é realizado em duas etapas:  

– quimioterapia dentro do tumor, mais eficaz e com menos efeitos colaterais em relação à quimioterapia convencional para tumor de fígado. 

– as artérias que irrigam (nutrem) o tumor são embolizadas (embolizar significa ocluir, fechar), ficando sem circulação e, deste modo, sem nutrientes levados pelo sangue. 

A ação conjunta do quimioterápico dentro do tumor e o fechamento das artérias que o irrigam (nutrem) levam a morte deste tumor, sem necessidade de uma grande e complicada cirurgia para tentar retirar o tumor (técnica convencional), enfatizando-se que é o procedimento é realizado apenas com anestesia local e não geral, como nas outras técnicas. 

Ablação por radiofrequência e microondas

É o tratamento de tumores usado uma agulha especial. Esta é colocada no interior do tumor (geralmente fígado, rim, pulmão, supra-renais), através de uma punção guiada por Tomografia Computadorizada e atinge altas temperaturas, levando a morte das células tumorais. 

A crioablação

Técnica análoga à ablação com radiofrequência no tocante a sua realização (uso de agulha especial, colocada no interior do tumor através de uma punção guiada por Tomografia Computadotizada); contudo na crioablação a destruição localizada de tumores ocorre através de baixas temperaturas (por congelamento). 

Tem como objetivo evitar uma cirurgia aberta, buscando minimizar o procedimento cirúrgico.

Trombectomia/Trombólise

Tratamento destinado a dissolver coágulos de sangue, por exemplo, no AVC (derrame) ou na embolia pulmonar, por meio mecânico e medicamentoso. 

Pode ser realizada em inúmeros locais do corpo

A trombólise pode ser utilizada como uma alternativa à cirúrgica para pacientes que têm uma grave e súbita diminuição do fluxo sanguíneo (isquemia aguda) na perna devido à formação de um coágulo dentro de uma artéria. O coágulo (trombose) pode se formar em uma artéria porque ela está muito estreita (estenose).

Biópsia

Utilizando-se Tomografia Computadorizada ou Ultra-sonografia, é realizada a coleta de amostra de tecido da área de interesse para exame anátomo-patológico. 

Pode ser realizada em virtualmente qualquer local do corpo. 

É um exame diagnóstico cujo objetivo é saber se nessa amostra há presença de câncer, outras doenças ou não.

Drenagem percutânea de abscessos

É o tratamento de abscessos (coleções de pús) sem a necessidade de cortes ou cirurgia de maior porte. 

O procedimento é realizado com a anestesia local através de uma pequeno orifício na pele, sendo orientado (guiado) por TC (Tomografia Computadorizada). 

 

Neurólise do plexo celíaco

Técnica na qual se bloqueia o plexo celíaco (nervo da região do abdome) para tratamento da dor oncológica em pacientes com câncer de pâncreas. 

A neurólise do plexo celíaco é uma opção de tratamento da dor abdominal de difícil controle em pacientes com câncer de pâncreas.

Nefrostomia e Implante de cateter Duplo J

Colocação de um cateter diretamente no rim para desobstruí-lo em situações onde o fluxo normal da urina encontra-se obstruída (ex: câncer de colo uterino e de próstata).  

Na Nefrostomia a urina é desviada para uma bolsa coletora, localizada fora do corpo. Por outro lado, a colocação de um cateter conhecido como “Duplo J” é realizado com a finalidade de manter a urina em seu trajeto habitual dos rins para a bexiga.

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